Distribuição Geográfica: norte da Austrália e Sul da Nova Guiné.
Habitat: florestas sub-húmidas e semi-áridas de gramíneas e florestas secas. É uma espécie arborícola, pelo que passa a maior parte do tempo em troncos e galhos de árvores.
Alimentação: Passam cerca de 90% do tempo em cima de árvores e só descem ao solo para se alimentarem. São principalmente insectívoros (ex: formigas, aranhas, gafanhotos e térmitas), mas também se alimentam de pequenos mamíferos (ex: roedores).
Reprodução: São ovíparos. A época de acasalamento corresponde à estação das chuvas, pelo que em estado selvagem, começa em Outubro/Novembro e dura até Fevereiro/Março. Os machos são bastante territoriais e usam a sua “gola” para atrair potenciais parceiras. A fêmea coloca os ovos (entre 4-13, média de 8) num buraco que a própria escava no solo, em zonas arenosas e sem vegetação diretamente sobre o ninho para que este possa receber luz solar durante todo o dia. O tempo de incubação vai variar com a temperatura ambiente (entre 67-135 dias) mas anda em média à volta de 70 dias.
Comportamento: é uma espécie diurna, arborícola, solitária e muito territorial. São mais ativos durante a estação húmida. São muito conhecidos pela sua locomoção bípede durante a corrida, postura que adota quando ameaçado, corre até à árvore mais próxima ou acaba mesmo por se esconder no meio da vegetação. Quando encurralado, tem o comportamento pelo qual é mais famoso, em que se vira para enfrentar a ameaça adotando uma postura de defesa em que expande a “gola” (membrana de pele), abre a sua boca e estica e eleva a cauda no ar.
Estatuto de Conservação: Pouco preocupante (LC).
Curiosidades: tal como o canguru e o coala, o lagarto de gola tornou-se também uma das espécies mais simbólicas da Austrália.
Fatores de ameaça: embora não esteja ameaçada, esta espécie tem vindo a ser afetada pela destruição de habitat devido a fogos florestais na Austrália (geralmente atinge cerca de 30% da população), o que consequentemente também leva a que sejam mais predados pelos seus predadores naturais (aves de rapina, dingos, gatos selvagens). Outra ameaça são as capturas para comércio ilegal de espécies exóticas.
